“Quem vocês
dizem que eu sou?”, perguntou o Senhor aos discípulos. Ao qual Pedro
prontamente respondeu: “O Cristo de Deus”.
E para você, caro leitor, quem é Jesus? A sua
resposta a essa pergunta manifesta os pensamentos de seu coração, sua comunhão
com o Pai, e, acima de tudo, o caminho que você está seguindo rumo à
eternidade.
No último
texto, falei um pouco sobre o cântico de Simeão, o Nunc Demittis. O qual é finalizado apontando que Jesus seria "posto para queda e levantamento de muitos em
Israel e para ser alvo de contradição, a fim de que se manifestassem os
pensamentos dos corações". A contradição que provocaria a queda seria esta: muitos
[religiosos] declaravam-se conhecedores de Deus, mas não foram capazes de
enxergar a Jesus como o Messias prometido.
De maneira
objetiva, não importa o que teus lábios declaram, se você não reconhece a Jesus
como o Cristo de Deus, ele será a tua queda. No entanto, serás levantado se, no
momento que olhas para Cristo, em teu coração está a certeza de teres
encontrado a salvação.
Jesus falou de
si mesmo como sendo o filho unigênito, entregue por Deus, para “que todo aquele nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna”. Disse, ainda: “Eu
sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
Por essas afirmações
de Cristo a respeito de si mesmo, a pregação do Evangelho encontra muita
resistência. Em nossa sociedade pós-moderna, ela é rotulada como exclusivista,
desagregadora e intolerante. Como os Cristãos podem dizer que só Jesus é a
verdade? Isso separa as pessoas que não tem a mesma opinião religisoa. Dizer
que há uma verdade e um só caminho que leva o homem a Deus é uma forma de
intolerância com outras religiões. O pós-modernismo e seu relativismo criaram
enormes barreiras para a mensagem da Cruz. Porém, não temos escolha. Se Jesus é
aquilo que ele afirma ser e demonstrou ser, feriremos nossa consciência se não
nos levantarmos e gritarmos: “Hey, olhem para Jesus! A [única] verdade
existe!”.
Não adianta
crer que ele é um caminho, uma verdade, ou um tipo de vida. Jesus Cristo não
pode ser apenas um bom homem que viveu e morreu. Ele não pode ser apenas um bom
mestre, um profeta, ou um espírito elevado. Não! Não! Não! Ou ele é Deus, ou
ele é um louco desvairado! Ele mesmo disse: “eu e o Pai somos um”, “eu sou a verdade”. Se ele não é Deus, ele
perde a credibilidade de tudo o mais que ele falou, porque ele afirmou ser
Deus. Jesus é Deus.
E, ainda,
muito importante, Ele é Senhor. As escrituras nos dizem que “todo o joelho se
dobrará e toda a língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor”. Veja, mais uma
vez, ele é o Senhor; de novo, não “um
senhor”. Ele não divide seu senhorio com nada ou ninguém.
Jesus é o
Verbo que se fez carne. O verbo estava
com Deus desde o princípio, e o verbo era Deus. O Criador se manifestou em
Cristo; não em Buda, Brahma, Iemanjá, ou qualquer outra deidade. Jesus é Deus.
Jesus é o nome
sobre todo o nome. Dele, por Ele e para Ele foram feitas todas as coisas.
A sociedade pós-moderna sempre dirá
que esta é uma pregação radical. E ela está certa. Essa pregação é
extremamente radical - vai na raiz de nossos corações, ao ponto de definir a
nossa eternidade. Paulo falou aos Romanos (10:9): “Se com tua boca confessares a Jesus como
Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou entre os mortos, serás
salvo”. É isso.