A QUESTÃO DA HOMOFOBIA: PL 122, Casamento Gay, Genética, Feliciano, Malafaia, Ditadura Homossexual, Direitos Humanos, etc...

Meus pais e meus tios viveram a época da ditadura no Brasil. Eles contam que durante aquele período, tinham de tomar cuidado quando fizessem uma crítica contra o governo, e tinham de olhar em volta para ter certeza que não havia um militar escutando suas conversas. No Brasil de hoje, precisamos ter muito cuidado ao conversar em lugares públicos contra a prática homossexual. Um novo conceito, recentemente criado, chamado de homofobia, está querendo tipificar criminalmente qualquer opinião contrária ao homossexualismo, limitando o discurso e o direito à livre consciência. É exatamente isso que está tentando fazer o Projeto de Lei 122.
Em um país democrático de Direito, é realmente incrível que se cogita a possibilidade de criar uma lei que limita o nossa liberdade de opinião. O que dizer em relação a isso? Às vezes, penso que o silêncio contemplativo é a melhor reação contra o absurdo. Mas nesse caso, ainda há uma ponta de esperança se tivermos coragem de nos manifestarmos.
Eu digo uma “ponta de esperança” porque esta é uma batalha próxima de ser perdida. Os homossexuais controlam a mídia, estão no controle de muitas empresas que financiam candidatura de políticos importantes, e estão ferozmente organizados para não apenas defender aquilo que acham por direito, mas também para marginalizar aqueles que meramente manifestam opiniões contrárias às suas. Os Cristãos estão descobrindo que não há nada lá fora no mundo pós-moderno mais intolerante do que a tolerância.
Vivemos em uma geração pluralista, pós-cristã. Não temos como forçar que nossas ideias sejam aceitas e aplaudidas por todos os setores da sociedade. No entanto, uma coisa ainda podemos: lutar pelo direito de sermos ouvidos. 
Flutua no imaginário da ética popular que “se algo não prejudica os outros, ninguém tem nada a ver com o que eu faço ou deixo de fazer”. Assim, a maioria pensa que a sexualidade é questão de foro íntimo de cada pessoa. Mas não é isso que a realidade tem demonstrado.
A revista Época publicou uma reportagem que aponta um fato muito revelador sobre a criminalidade no Brasil: 80% dos jovens envolvidos no mundo do crime não tem o nome do pai na carteira de identidade.
Aí voltamos para a Bíblia, e temos uma compreensão mais concreta de uma norma social encontrada em Deuteronômio, que obriga o homem que seduz uma virgem a casar-se com ela. Trata-se de proteção à família, que, por sua vez, tem repercussão social. Em outras palavras, o comportamento sexual do indivíduo não é questão de foro íntimo, pois afeta a sociedade como um todo. E eu não estou nem falando do tema de homossexualidade na Bíblia, apenas sobre a questão do sexo anterior ao casamento.
Por isso, a possibilidade de “casamento” entre pessoas do mesmo sexo e adoção de crianças por esses “casais” é assunto público. A família é a base da sociedade. Não podemos perder o direito de debater abertamente sobre o tema. Qualquer mudança na lei acerca de normas que regulam a família deve ser amplamente investigada.
Não se pode, de jeito nenhum, querer calar os que são contrários à prática homossexual em uma suposta defesa das minorias. Formação familiar também é questão de Direitos Humanos. É possível sim debater sem se perder o respeito. E os ativistas GLBT necessitam aprender a viver democraticamente. Essas atitudes e discursos agressivos contra os que não concordam com suas ideias são uma barbárie sem precedentes.
Esses ativistas dos direitos gays devem entender que a guerra dos Cristãos não é contra os homossexuais, mas sim a favor de tudo aquilo que a Bíblia prega sobre sexualidade sadia. Sexo é para ser vivido por um homem e uma mulher dentro do casamento. Qualquer ato fora desse contexto é pecaminoso: fornicação, adultério, pornografia, homossexualismo,  poligamia, bestialidade, prostituição, etc...
É importante também citar a situação do Pastor e Deputado Marcos Feliciano, tão comentado e massacrado pela mídia ultimamente por ter sido escolhido para presidir a Comissão de Direitos Humanos no Congresso. O mais paradoxal é que muitos cristãos o têm criticado, simplesmente porque ele apresenta uma teologia tendente ao neo-petencostalismo e à prosperidade. Ora, ele certamente não é perfeito como pessoa e pode não o ser como teólogo, mas os cristãos deveriam se juntar a ele neste momento, pois, ao menos, está tendo coragem de se posicionar em favor dos valores familiares e enfrentado a fúria dos ativistas e da mídia homossexual.
Não sejamos ingênuos: a acusação de racismo contra Feliciano é manipulada para colocar a opinião pública contra ele. Ele gosta de mencionar a corrente teológica que entende as dificuldades do continente africano como consequência da maldição sobre os descendentes de Noé que acabaram por habitar aquele continente - que, por sinal, não é habitado só por negros. No entanto, ele ainda conclui que toda a maldição é quebrada na cruz de Cristo. Alexandre Garcia, importante comentarista político de nosso país (e que não é Cristão), se manifestou sobre o caso: “Se eu falasse as mesmas coisas sobre o continente sul-americano, ninguém estaria fazendo todo esse estardalhaço”.  
Os ativistas GLBT vão fazer de tudo para abafar a voz dos que são contrários às suas ideias. Isso é fato.
Outra mentira que deve ser combatida é a tese de que homossexualismo é congênito. A verdade é que não há um terceiro sexo. É xx ou xy. Ninguém nasce homossexual. Não é algo genético. Pode até haver várias causas para o homossexualismo: psicológica, hormonal, espiritual, emocional, social, educacional, etc... No entanto, da mesma maneira que há mais de cem anos a chamada “ciência” busca uma prova irrefutável para o mito da evolução, nunca irão encontrar um terceiro gênero. Querem que a sociedade aceite como fato científico crenças sem provas contudentes. É realmente muito confuso: os próprios ativistas GLBT são incoerentes, pois ora dizem que nasceram homoafetivos, e ora dizem que é questão de opção pessoal. Afinal, nasceram assim, ou escolheram ser assim? Nem mesmo eles sabem dizer.
Aliás, é muito difícil (para não dizer impossível) pregar sobre a ética cristã do sexo a uma geração que acredita que veio de um ancestral em comum do macaco. Se somos frutos da evolução, por que ficar tão preocupado com o certo e o errado? Afinal, nossos corpos se adaptariam à homossexualidade de uma maneira a dar continuidade à raça humana. Bom, ainda que o mito da evolução fosse um fato, pela própria tese evolucionista isso levaria milhares ou milhões de anos. Gente, não temos todo esse tempo! É interessante perceber como alguns realmente pensam que o homossexualismo está dentro do próximo passo de evolução humana. Dignos de pena.
Continuo chamando a atenção que a sociedade precisa examinar essas questões com mais cuidado. Existe muita coisa por trás de tudo isso. O Pastor e Psicólogo Silas Malafaia, em sua polêmica entrevista com Marília Gabriela (que só não o estripou para não sair presa dali), chama atenção para o fato de que mais de 40% dos homossexuais foram iniciados por meio de abuso durante sua minoridade. Já evangelizei homossexuais, e de três que abriram sua vida, dois confessaram ter sido abusados na pré-adolescência. Conheço um terapeuta familiar que me relatou que todos os homossexuais que passaram em seu consultório sofreram abuso na infância.
           Não estou dizendo aqui que uma pessoa por ser homossexual tem a tendência de cometer esse crime, e nem que todo pedófilo é homossexual - afirmar isso seria absurdo e inconsequente.  É bem provável que em números absolutos a maioria dos casos de pedofilia sejam cometidos por heterossexuais. Seja hetero ou seja homo, quem comete essa atrocidade é um criminoso perante a sociedade e espiritualmente carece de reconciliação com Deus, como qualquer outra pessoa. No entanto, o índice apresentado no parágrafo anterior é assustador e merece nossa reflexão. E trazer estas verdades à tona não faz de mim um homofóbico. Só estou relatando os fatos.
Aliás, falando em estatísticas e fatos, um estudo realizado na Bahia sobre os crimes de homofobia revelou que a maioria desses delitos são crimes passionais - de homossexuais contra homossexuais. Nenhum caso registrado teve motivações religiosas. Acho que o problema não são os evangélicos. Talvez os GLBT`s estejam escolhendo o inimigo errado.
E eu concordo: esse debate é, realmente, uma questão de Direitos Humanos. Trata-se do direito do ser humano de continuar existindo como espécie. Quer uma boa maneira de testar a ética de uma escolha? Leve sua decisão ao extremo. O casamento gay é algo tão contrário ao que é naturalmente bom, que se fosse levado a cabo, não nasceriam mais bebês, e em cem anos a raça humana estaria extinta. Seria irônico dar o direito à  réplica contra este argumento, porque isso é irrefutável. E se algum homo-descendente-de-macaco (homossexual que acredita no mito evolucionista) quiser falar de evolução, digo mais uma vez: não temos milhões de anos para resolver esse dilema. É um argumento hipotético e um tanto cômico; obviamente, nunca acontecerá de toda a humanidade aderir ao homossexualismo. Mas pense sobre isso: "Como pode ser eticamente bom  e correto algo que se fosse seguido por todos simplesmente acabaria com a humanidade?".
Convido-te também a fazer um pequeno exercício mental sobre indivíduos que você provavelmente conhece que passam por problemas na vida adulta por terem crescido em um lar disfuncional, ou seja, sem uma boa estrutura familiar. Pense nas consequências sociais que a relativização da estabilidade familiar tem trazido. Agora imagine como seria o mundo daqui a cem anos se o ser humano decidisse levar a sério o que a Bíblia fala sobre família e casamento.  Por mais que você possa dizer que isso não faria de nosso mundo um lugar perfeito, no íntimo você sabe que de maneira nenhuma atrapalharia a humanidade a desenvolver uma civilização mais pacífica e equilibrada.
Para finalizar, quero encorajá-lo a não se intimidar com ameaças. Fale. Fale com amor, com inteligência, no momento certo. Mas se você é contra o casamento gay, fale. Ainda somos maioria. Opinião colocada com respeito não é crime (pelo menos não era enquanto eu postava esse texto, me dando a garantia constitucional da irretroatividade da lei penal).
O Deputado e ativista GLBT Jean Wyllys (apenas um homem, que como você e eu, carece da glória de Deus) já deu entrevistas que não aceita a ideia de realizar um plebiscito sobre a legalização do casamento gay, porque, nas suas próprias palavras, “o brasileiro não está preparado para decidir sobre o assunto”. Ora, o Deputado está dizendo que os pais, as mães e os filhos do nosso Brasil não tem discernimento para decidir sobre assuntos familiares? Afirmo sem receio que eles têm muito mais que o Senhor Deputado. É óbvio que Jean Wyllys  sabe que a maioria dos brasileiros não apoia a ideia. Nesse ponto, ele apenas apresenta uma pequena dificuldade com o fato de viver em um país democrático.
Continuemos a orar pelo nosso Brasilzão! Não podemos perder o direito de debater democraticamente sobre o assunto. Que a graça e a misericórdia de Deus, através de seu Filho Cristo Jesus, e do Espírito Santo, continue a nos encher de intrepidez para sermos uma fonte de sabedoria e discernimento aos nossos compatriotas. E que o Senhor nos use para abrir os olhos de uma geração tão despreocupada com os preceitos do Criador para as nossas vidas - preceitos esses que são dados para nosso próprio bem.