Acho que já superei essa fase infantil – mas necessária – do Cristianismo de resumir a vida Cristã em uma listinha do que é errado. Deixar de fazer isso ou aquilo não é a essência do que é ser um discípulo de Cristo. O que eu quero dizer é que já consegui compreender que observar um código de condutas não me torna um Cristão. Claro que todo crente precisa saber o que deve e o que não deve fazer, mesmo que no início de sua vida cristã não entenda o porquê.
Em primeiro lugar, à medida que vamos testando nossa fé, à medida que o nosso relacionamento com Deus vai se tornando mais maduro, percebemos que essa lista de "nãos" é conseqüência natural de um compromisso sério com Deus, e não, pelo contrário, o que nos leva a ter um compromisso com Ele. Abandonamos certas práticas porque começamos a entender a vontade do Senhor para as nossas vidas, e não porque temos medo de sermos punidos por elas. Dessa maneira, a conclusão a qual cheguei , por critério eliminativo, é que o Cristianismo não é um código de condutas.
Segundo, outro problema de definir cristianismo por condutas é a influênica da cultura local. O que alguns cristãos consideram como pecados "hediondos" não são nem considerados pecado por cristãos de outras culturas, e vice-versa. Pecado é o que a bíblia diz que é pecado – o resto são usos-e-costumes com roupagem de Cristianismo.
O discurso que o Arcebispo da Igreja Episcopal de Canteburry (Inglaterra), Rowan Willians, fez à Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas, realizada em Porto Alegre, em 2006, está entre o que de mais profundo vi/ouvi sobre Cristianismo na minha vida. O assunto era Identidade Cristã e Pluralidade Religiosa. Selecionei algumas de suas frases sobre identidade cristã e vou deixar que elas falem por si mesmas- tentar explicá-las poderia estragar o brilhantismo desse Pastor:
- "Nossas vidas devem viver o testemunho da fidelidade de Deus às suas promessas".
- "Explicar a palavra 'Cristão' significa explicar o que é ser um povo que existe porque Deus prometeu estar com eles e a quem Deus ordenou que demonstrassem quem Ele é".
- "É a nossa relação com Deus."
- "A identidade Cristã é pertencer a um lugar que Jesus definiu para nós. Vivendo neste lugar nós iremos compartilhar esta identidade, carregar seu nome e estar nas mesmas relações que Ele tem com Deus e com o mundo".
- "Ao estar ao lado de Cristo, é possível viver em tal intimidade com Deus que nenhum medo ou falha possam quebrar o compromisso que Deus tem conosoco... Daqui você pode ver o que precisa ser visto para estar em paz com Deus e com a criação de Deus; e também precisa estar em paz com você mesmo, ciente de sua carência por misericórdia e re-criação".
-"É uma perspectiva que depende de estar onde Jesus está, debaixo de sua autoridade, compartilhando o 'fôlego' de sua vida, vendo o que ele vê – Deus como Abba, Pai, um Deus completamente comprometido com as pessoas em cujas vidas ele busca reproduzir Sua vida".
-"Tente reconstruir esta identidade de princípios, ideiais, ou o que seja, e você acabará em algo muito diferente do que as escrituras dizem do que é estar 'em Cristo'".
-"Nossa ênfase não deve estar em possuir um sistema no qual todas as questões possam ser respondidas, mas precisamente em testemunhar sobre o lugar e a identidade nos quais temos sido chamados a viver. Nós devemos mostrar o que vemos, reproduzir a vida de Deus como ela tem nos sido entregue pelo Ungido"
"Identifique-se! E nós fazemos isso em ações de graça e vivendo fielmente onde Deus, em Jesus, nos trouxe para estar, para que o mundo possa ver qual a profundidade e o custo da própria fidelidade de Deus para com o mundo que ele criou".
De fato, a identidade Cristã está em ver as coisas da perspectiva de Cristo. Por isso, é essencial estar ao Seu lado, pois assim vamos enxergar o que Ele enxerga e vamos demonstrar ao mundo quem Deus é, Sua vida e Seu Compromisso para com a humanidade.
Em primeiro lugar, à medida que vamos testando nossa fé, à medida que o nosso relacionamento com Deus vai se tornando mais maduro, percebemos que essa lista de "nãos" é conseqüência natural de um compromisso sério com Deus, e não, pelo contrário, o que nos leva a ter um compromisso com Ele. Abandonamos certas práticas porque começamos a entender a vontade do Senhor para as nossas vidas, e não porque temos medo de sermos punidos por elas. Dessa maneira, a conclusão a qual cheguei , por critério eliminativo, é que o Cristianismo não é um código de condutas.
Segundo, outro problema de definir cristianismo por condutas é a influênica da cultura local. O que alguns cristãos consideram como pecados "hediondos" não são nem considerados pecado por cristãos de outras culturas, e vice-versa. Pecado é o que a bíblia diz que é pecado – o resto são usos-e-costumes com roupagem de Cristianismo.
O discurso que o Arcebispo da Igreja Episcopal de Canteburry (Inglaterra), Rowan Willians, fez à Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas, realizada em Porto Alegre, em 2006, está entre o que de mais profundo vi/ouvi sobre Cristianismo na minha vida. O assunto era Identidade Cristã e Pluralidade Religiosa. Selecionei algumas de suas frases sobre identidade cristã e vou deixar que elas falem por si mesmas- tentar explicá-las poderia estragar o brilhantismo desse Pastor:
- "Nossas vidas devem viver o testemunho da fidelidade de Deus às suas promessas".
- "Explicar a palavra 'Cristão' significa explicar o que é ser um povo que existe porque Deus prometeu estar com eles e a quem Deus ordenou que demonstrassem quem Ele é".
- "É a nossa relação com Deus."
- "A identidade Cristã é pertencer a um lugar que Jesus definiu para nós. Vivendo neste lugar nós iremos compartilhar esta identidade, carregar seu nome e estar nas mesmas relações que Ele tem com Deus e com o mundo".
- "Ao estar ao lado de Cristo, é possível viver em tal intimidade com Deus que nenhum medo ou falha possam quebrar o compromisso que Deus tem conosoco... Daqui você pode ver o que precisa ser visto para estar em paz com Deus e com a criação de Deus; e também precisa estar em paz com você mesmo, ciente de sua carência por misericórdia e re-criação".
-"É uma perspectiva que depende de estar onde Jesus está, debaixo de sua autoridade, compartilhando o 'fôlego' de sua vida, vendo o que ele vê – Deus como Abba, Pai, um Deus completamente comprometido com as pessoas em cujas vidas ele busca reproduzir Sua vida".
-"Tente reconstruir esta identidade de princípios, ideiais, ou o que seja, e você acabará em algo muito diferente do que as escrituras dizem do que é estar 'em Cristo'".
-"Nossa ênfase não deve estar em possuir um sistema no qual todas as questões possam ser respondidas, mas precisamente em testemunhar sobre o lugar e a identidade nos quais temos sido chamados a viver. Nós devemos mostrar o que vemos, reproduzir a vida de Deus como ela tem nos sido entregue pelo Ungido"
"Identifique-se! E nós fazemos isso em ações de graça e vivendo fielmente onde Deus, em Jesus, nos trouxe para estar, para que o mundo possa ver qual a profundidade e o custo da própria fidelidade de Deus para com o mundo que ele criou".
De fato, a identidade Cristã está em ver as coisas da perspectiva de Cristo. Por isso, é essencial estar ao Seu lado, pois assim vamos enxergar o que Ele enxerga e vamos demonstrar ao mundo quem Deus é, Sua vida e Seu Compromisso para com a humanidade.
Nisso está o grande amor do Pai: o custo da fidelidade de Deus para com sua criação foi a vida de Seu próprio filho.