JESUS CRISTO



Jesus Cristo...

Nome sobre todo nome

Encarnou-se entre nós o Deus-Homem

Deixou seu trono de Glória

Mudou o mundo, a minha história

Em sete dias de labor

É do mundo inteiro o criador

Fez-nos com perfeição

Prontos para glorificá-lo em júbilo e adoração

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Jesus Cristo...

Quem o encontra não mais procura a luz

Pois ele a é

Quem anda de dia não tropeça

Porque a luz é Yahvé

E os homens amaram mais as trevas

Apegaram-se as coisas desta terra

Contra Deus colocaram-se em guerra

Mas esta condenação assim não se encerra

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Jesus Cristo...

Graça pendurada na cruz

Sua dor se torna minha paz

Seu sangue limpa minhas vestes

Sua escuridão me traz para luz

Ao cego deu visão, ao cativo libertação

Ao coxo deu-lhe de andar

Ao mudo fez falar

E a mim, a mim deu-me um novo cantar

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Jesus Cristo...

Único Deus e Senhor

Esse título ele não divide com ninguém

Se queres segui-lo, abandone qualquer temor

Pois provisão ou benção nenhuma ele detém

Paz, alegria e amor

Qual ser humano não busca tal condição?

Se Jesus Cristo é teu Senhor

Nada disso faltará em tua vida, alma e coração

Há consolo aos que amam o Dia do Senhor

Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. II Tm 4:8

Em setembro de 2001, o ataque às torres gêmeas foi o prenúncio de uma década marcada por catástrofes e dificuldades. Apenas para citar alguns acontecimentos, podemos lembrar de 2003, quando houve a onda de calor na Europa; em 2004, ocorreu o Tsunami na Malásia; em 2005, o furacão Catrina; houve também o terremoto no Haiti em 2010, que matou mais de 200 mil pessoas.

No início de 2011 já se acumulam duas grandes catástrofes. A primeira foi a maior tragédia natural da história do Brasil, com mais de 800 mortos e um incontável número de desaparecidos, todos vítimas da chuva na região serrana do Rio de Janeiro; a segunda, um dos terremotos mais fortes já registrados na história, seguido de um impressionante tsunami que varreu casas, carros e vidas no Japão.

Os cientistas têm dito que o crescimento da instabilidade climática é uma tendência. Em outras palavras, as catástrofes naturais deverão ser mais constantes. Esses fatos devem servir como uma sirene que nos chama a atenção às profecias relacionadas aos últimos tempos.

A igreja não tem dúvidas de que o Dia da vinda do Senhor está próximo! Jesus alertou sobre estes acontecimentos, avisando que seriam apenas os princípios das dores.

No entanto, há os que desprezam essa mensagem dizendo: “desde que o mundo é mundo, e existe civilização, sempre houve guerras, enchentes, fome e terremotos”. Soam como aqueles que Pedro repreendeu lembrando que para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia, e que o Senhor não retarda a sua promessa.

Ainda, uma coisa é logicamente certa: se há um tempo determinado, a cada minuto que passa, esse dia está mais próximo. Pense em um prisioneiro a quem foi prometido que seria solto, mas nunca foi lhe dito exatamente quando - a única coisa que ele tem é uma garantia que existe uma data estipulada para sua soltura. Pode ser daqui a duas semanas, dois anos, ou duas décadas. Mesmo sem saber o dia exato, todo dia que acorda, ele tem uma certeza: o momento está mais próximo.

A respeito desse grande Dia, temos de ter em mente que tudo que o precede e o acompanha está dentro do plano soberano de Deus.

Por exemplo, quando Apocalipse se refere a Cristo como o Cordeiro morto desde a fundação do mundo, já está mostrando que tudo o que ocorre em termos de história humana está debaixo do controle soberano do Senhor. A vinda de Jesus ao mundo não foi um plano B. Deus não ficou surpreso quando Adão e Eva comeram do fruto proibido, para só então começar a pensar o que deveria ser feito para consertar o erro. Desde a criação, Jeová sabia que o homem haveria de pecar e Jesus já havia sido designado como o Amado que morreria por amor ao homem. De igual modo, podemos dizer que a segunda vinda de Cristo já está designada desde o início da criação, e os acontecimentos que a precedem não são meramente um simples desfecho de um plano alternativo.

Nessa ótica, quero trazer a soberania de Deus para um plano mais íntimo e pessoal. O mesmo controle soberano sobre os tempos difíceis previstos para os últimos dias está sobre nossas vidas, sobre cada um de nós. Seguramente, toda e qualquer tribulação pela qual passamos está sendo observada e controlada pelo Senhor.

Em meio às dificuldades, podemos nos sentir confusos e tristes, no entanto temos na afirmação de Paulo o consolo de que é possível estarmos “perplexos, porém não desanimados”. Temos um bom motivo para não esmorecer, pois sabemos que a mão soberana do Senhor está no controle de cada pequeno acontecimento de nossas vidas, e nem mesmo um fio de cabelo cai de nossa cabeça cai sem a Sua permissão.

Ainda que muitos sofrimentos tornem-se para nós incompreensíveis, temos em mente que “as coisas reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos, e as não reveladas pertencem a Deus”.

Até mesmo a morte de seus filhos pertence ao querer do Pai. A Palavra nos diz que “preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”. Por isso, ainda na perda de um ente querido, podemos descansar na certeza de que Deus está no trono.

Pense bem. Se a morte de um santo é preciosa aos olhos de nosso Deus, ela não pode ser acidental! Ela não pode ser por acaso! Não, ela não pode ser fruto do mero destino! É preciosa aos olhos daquele que cuida de nossas vidas com o mesmo cuidado que cuida dos acontecimentos de toda história da humanidade. Assim, podemos ter a paz de que o Senhor tem todas as coisas em suas mãos, até mesmo o fim de nossas vidas nesta terra!

R.C. Sproul (homem de Deus reconhecido como grande autoridade em conhecimento bíblico) nos aponta a grande lição do livro de Jó, o qual nos revela que o sofrimento do justo não tem explicação direta, mas deve apenas ser vista pela perspectiva da soberania de Deus. O autor diz:

...é digno observar que Deus não fala diretamente a Jó. Ele não diz: “Jó, a razão por que você está sofrendo é esta ou aquela”. Pelo contrário, no mistério deste profundo sofrimento, Deus responde a Jó revelando-se a Si mesmo. Esta é a sabedoria que responde à questão do sofrimento — a resposta não é por que tenho de sofrer deste modo particular, nesta época e circunstância específicas, e sim em que repousa a minha esperança em meio ao sofrimento. A resposta a essa questão provém claramente da sabedoria do livro de Jó: o temor do Senhor, o respeito e a reverência diante de Deus, é o princípio da sabedoria. Quando estamos desnorteados e confusos por coisas que não entendemos neste mundo, não devemos buscar respostas específicas para questões específicas, e sim buscar conhecer a Deus em sua santidade, em sua justiça e em sua misericórdia. Esta é a sabedoria de Deus que se acha no livro de Jó.

Recordando o versículo usado como base para este texto, Paulo prega sobre sua esperança de que a coroa da justiça já está guardada para todos quantos amam a Sua vinda.

Dentre muitas outras promessas, Jesus também prometeu que está nos guardando morada:

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.

E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. Jo 14:1-3

É promessa. Se não fosse assim, ele nos teria dito. Em outras palavras, o nosso Senhor não mente - ele tem preparado um lar e uma coroa de justiça para aqueles que amam a Sua vinda.

Paulo regozija-se recordando que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. (I Co 2:9)

As escrituras nos ensinam que os olhos do Senhor passeiam sobre a terra controlando todos os acontecimentos e mostrando-se forte para com aqueles cujo coração é dEle. Também nos lembra que os que esperam no Senhor renovam as suas forças.

Há esperança para aqueles que amam a vinda do Senhor! Há alegria, paz e conforto na esperança deste Dia. Este Dia será a consumação de nossa habitação final com Deus e todos os seus santos. Será a última e suficiente consolação para todo o sofrimento. Habitaremos em novos céus e nova terra, com alegria eterna. Deus estará conosco e nos enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá. Já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque todas as coisas terão sido feitas novas.

Ainda que passemos por todo tipo de tristeza, perdas e dificuldades, a dor é para nós, em mesma proporção, motivo de alegria e esperança, pois ela nos relembra, com a mesma intensidade que nos aflige, que se aproxima o fim deste mundo decaído e corrompido pelo pecado.

Temos neste tempo a promessa de um lar preparado para os Santos, que passarão a eternidade regozijando na presença de seu Criador. Gozo este que será infinitamente crescente, pois cada momento em Sua presença nos dará o privilégio de ter mais conhecimento desse Deus infinito, cuja eternidade não será suficiente para conhecê-lo todo.

Nessa promessa de recompensa imerecida, habitação eterna e alegria imensurável descansa o nosso coração.