Nunc Demittis III - Para você, quem é Jesus?



“Quem vocês dizem que eu sou?”, perguntou o Senhor aos discípulos. Ao qual Pedro prontamente respondeu: “O Cristo de Deus”.
 E para você, caro leitor, quem é Jesus? A sua resposta a essa pergunta manifesta os pensamentos de seu coração, sua comunhão com o Pai, e, acima de tudo, o caminho que você está seguindo rumo à eternidade.
No último texto, falei um pouco sobre o cântico de Simeão, o Nunc Demittis. O qual é finalizado apontando que Jesus seria "posto para queda e levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição, a fim de que se manifestassem os pensamentos dos corações". A contradição que provocaria a queda seria esta: muitos [religiosos] declaravam-se conhecedores de Deus, mas não foram capazes de enxergar a Jesus como o Messias prometido.
De maneira objetiva, não importa o que teus lábios declaram, se você não reconhece a Jesus como o Cristo de Deus, ele será a tua queda. No entanto, serás levantado se, no momento que olhas para Cristo, em teu coração está a certeza de teres encontrado a salvação.
Jesus falou de si mesmo como sendo o filho unigênito, entregue por Deus, para “que todo aquele nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Disse, ainda: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
Por essas afirmações de Cristo a respeito de si mesmo, a pregação do Evangelho encontra muita resistência. Em nossa sociedade pós-moderna, ela é rotulada como exclusivista, desagregadora e intolerante. Como os Cristãos podem dizer que só Jesus é a verdade? Isso separa as pessoas que não tem a mesma opinião religisoa. Dizer que há uma verdade e um só caminho que leva o homem a Deus é uma forma de intolerância com outras religiões. O pós-modernismo e seu relativismo criaram enormes barreiras para a mensagem da Cruz. Porém, não temos escolha. Se Jesus é aquilo que ele afirma ser e demonstrou ser, feriremos nossa consciência se não nos levantarmos e gritarmos: “Hey, olhem para Jesus! A [única] verdade existe!”.
Não adianta crer que ele é um caminho, uma verdade, ou um tipo de vida. Jesus Cristo não pode ser apenas um bom homem que viveu e morreu. Ele não pode ser apenas um bom mestre, um profeta, ou um espírito elevado. Não! Não! Não! Ou ele é Deus, ou ele é um louco desvairado! Ele mesmo disse: “eu e o Pai somos um”,  “eu sou a verdade”. Se ele não é Deus, ele perde a credibilidade de tudo o mais que ele falou, porque ele afirmou ser Deus. Jesus é Deus.
E, ainda, muito importante, Ele é Senhor. As escrituras nos dizem que “todo o joelho se dobrará e toda a língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor”. Veja, mais uma vez, ele é o Senhor; de novo, não “um senhor”. Ele não divide seu senhorio com nada ou ninguém.
Jesus é o Verbo que se fez carne.  O verbo estava com Deus desde o princípio, e o verbo era Deus. O Criador se manifestou em Cristo; não em Buda, Brahma, Iemanjá, ou qualquer outra deidade. Jesus é Deus. 
Jesus é o nome sobre todo o nome. Dele, por Ele e para Ele foram feitas todas as coisas.
Para você, quem é Jesus? A sua resposta irá manifestar os pensamentos de seu coração. Você crê que Ele ó Cristo, o Messias prometido? Você crê que Jesus é o único caminho, a verdade e vida? Você crê que não há outro nome além do nome de Jesus? Você crê que Deus o ressuscitou dentre os mortos?
 A sociedade pós-moderna sempre dirá que esta é uma pregação radical. E ela está certa. Essa pregação é extremamente radical - vai na raiz de nossos corações, ao ponto de definir a nossa eternidade. Paulo falou aos Romanos (10:9):  “Se com tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou entre os mortos, serás salvo”. É isso.

Nunc Demittis II

No último post falei sobre o Cântico de Simeão (Nunc Demittis - Agora, Senhor), o qual dentre outras coisas, afirma ser Jesus a Salvação, e que Ele foi posto como alvo de contradição. A reação à pessoa de Jesus manifesta os verdadeiros pensamentos do coração do homem, contrariando, muitas vezes a moral que ele vive ou as confissões de seus lábios.

Falando sobre missões, Paul Washer complementa bem a idéia acima: